Os alunos de São Paulo tiveram médias no Pisa pouco acima das do país. No Brasil, variaram da quinta à oitava posição, respectivamente em leitura e matemática.
Brasil fica em 53º lugar em prova de leitura
Se fosse um país, o Estado estaria em 49º em leitura, três posições acima da do Brasil, com desempenho semelhante ao de Romênia, Tailândia e México. No total, 65 países foram avaliados.
"O desempenho de São Paulo foi bom. Se não é o primeiro, é preciso considerar que é um dos Estados com maior diversidade populacional, o que impacta o resultado", afirmou à Folha o secretário da Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza.
"Quanto mais homogênea a rede, melhor a nota", disse.
O relatório do Pisa diz que, como o Acre, São Paulo fez uma "transformação" no ensino, ao criar seu próprio sistema de monitoramento de qualidade (Idesp) e fazer um currículo para cada série.
Superintendente-executiva do Instituto Unibanco, Wanda Engel diz que o resultado paulista não é satisfatório. "Se eu fosse a nova governadora de SP ou RJ, assumiria constrangida. Os dois Estados estão muito atrás no Sudeste. Minas disparou."
O Distrito Federal lidera os três rankings no país (leitura, ciências e matemática). Alagoas é o pior em duas listas, e o Maranhão, em uma.
EXCELÊNCIA
Os dados detalhados mostram que há ilhas de excelência no Brasil. A rede com melhor nota foi a federal, cujo resultado em leitura é similar ao da média de Hong Kong, quarto melhor participante do mundo. As escolas privadas se assemelham ao índice da Austrália (nono lugar).
Por outro lado, a rede pública não federal ficaria empatada com a Argentina, na 58ª posição, cinco posições abaixo da brasileira.
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